MARCO SANTOS

 "A dualidade do eu" 70x50 cm acrílico sobre tela 2011

(A nossa forma corpórea aprisiona o verdadeiro eu, o ente livre e excêntrico que luta por sair, esse eu que não queremos reconhecer mas que também é um reflexo do que verdadeiramente somos. A rivalidade entre o eu privado e o publico, o que mostramos aos outros e o que só vemos nós próprios, é uma constante causa de frustração, por um lado queremos encaixar na engrenagem social e por outro gostaríamos de mostrar-nos tal e como somos, sem medos, sem complexos, transparentes e puros mas, ¿será que o verdadeiro eu poderia sobreviver à sociedade que criamos?)

Texto de Elena Ojea

"Manipulação" 50x70 cm acrílico sobre tela 2009

 (Como marionetas inúteis, irracionais e maleáveis, deixamo-nos manipular por aqueles que se proclamam dirigentes, que fazem e desfazem á sua vontade, aqueles que se escondem atrás de uma máscara para não deixar á vista as suas debilidades, a sua humanidade, a sua receosa igualdade, os seus complexos...)

Texto de Elena Ojea

"O Cavaleiro da Guerra (Os 7 selos do Apocalipse)" 50x70 cm acrílico sobre tela 2011

(Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse são os quatro cavaleiros que se descrevem na primeira parte do capítulo sexto do Apocalipse (Apostolo João). O capítulo fala de um pergaminho na mão direita de Deus que está fechado com sete selos, nesse cenário, o cordeiro de Deus abre os primeiros quatro selos dos sete, liberando a estas bestas que montam nos cavalos branco, vermelho, preto e um pálido. Representam Conquista, Guerra, Fome e Morte.

" E saiu outro, um cavalo cor de fogo; e ao que estava sentado nele foi concedido tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada. ")

-- Apocalipse 6:4

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Marco Santos nasceu a 30 de Maio de 1981, natural de Valença.

A evolução da pintura de Marco Santos define-se pela procura incessante da sua identidade artística, passando por diferentes estilos pictóricos é no Surrealismo e na Arte fantástica onde se encontrou a si próprio. É ai onde deixa fluir os seus pensamentos que estando presos, alguns, pela censura do subconsciente, saem em forma simbólica e confusa, uma maneira de ver o mundo que nos rodeia.

Os quadros de Marco Santos foram expostos em diferentes espaços culturais em Portugal e Galiza.

Texto de Elena Ojea

"A minha pintura é a procura constante da inspiração dos meus pensamentos caóticos e irracionais.