A Utopia - Núcleo Português da Arte Fantástica teve o seu início dia 1 de Abril de 2008 utopia.npaf@gmail.com
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

MÁRIO JOÃO VASCONCELOS


1313+6 - Grafite sobre papel de aguarela 30x40 cm

 A influência do Hard Rock dos anos 80, fez com que surgisse a ideia de dedicar uma obra, a uma das minhas bandas preferidas: os Motley Crue. Durante a guitarrada surgiram dois membros do grupo: Mick Mars o guitarrista, que tem tatuado 1313 nas falanges da mão direita ( a letra "M" duas vezes ) e Nikki Sixx, o baixista, que tem no nome o número 6 com mais um "x". O visual negro de Mars foi determinante para que a ideia tivesse forma. Daí o nome deste trabalho.


 Micro 2: Contacto - Acrílico e colagem sobre tela

O tema vem a seguir de uma obra anterior: Micro. Esta tinha o microfone e as ondas sonoras num fundo preto, que retratava o início de uma transmissão. Este nº2 é a resposta e quem responde é outra civilização. A transmissão é a pirâmide que faz, influência de Stargate, e nós, o micro, somos o receptor. Depois de fazer o micro recortei e colei-o, colocando a parte superior fora da tela, dando-lhe um "efeito 3D", no fundo já feito.

 
Paranormal - Massa flexível, acrílico e carvão sobre tela 81x110 cm

 Depois de uns copos e uma musiquinha porreira, apliquei a tinta, a massa... comecei a ver formas a "aparecerem" na tela. Com o carvão, fui tracejando o que via e este "portal para o além" ficou com este aspecto.

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A Marvel Comics foi o ponto de partida para começar a desenhar. Tinha 8 anos e "devorei" muitos exemplares emprestados por um amigo mais velho. Decalcava os heróis e vilões e mais tarde, comecei a desenhar. Nunca fui de "saídas" e quando tinha problemas, a BD era o meu refúgio. Sempre com os livros e sempre a desenhar desde Conan a Cap. América.

Na adolescência frequentei a EPOA, 1995/96, em V.N de Cerveira, onde desenvolvi bastante o desenho e conheci pessoas fantásticas. Foi extinta um ano depois da minha entrada dando lugar a um polo da ETAP. Depois de terminado o curso de Artes Gráficas em 1998, não tive a oportunidade de seguir o ramo. Deixei de desenhar durante anos.

Em 2009 voltei a fazer umas "coisinhas", depois de uma conversa com um amigo e mostrei-as a um grupo de pintores, numa inauguração de uma galeria, hoje são meus Amigos. Fiz algumas exposições individuais, mas prefiro colectivas por causa da diversidade de estilos. Como pintor nunca me preocupei com que materiais ia fazer uma obra. Usava o que tinha e o que ia "aparecendo" depois de uma conversa com outros pintores. Agora regressei ao desenho. Voltei ao passado e estou a gostar. Ouvir Rock dos anos 80, ler ou reler livros antigos de Bd... regressei casa.