A Utopia - Núcleo Português da Arte Fantástica teve o seu início dia 1 de Abril de 2008 utopia.npaf@gmail.com
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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Exposição de pintura e escultura “Arte fantástica e surrealismo 2”

Exposição de pintura e escultura “Arte fantástica e surrealismo 2”

No âmbito das exposições que a Utopia – Núcleo Português de Arte Fantástica tem vindo a realizar, esta é a segunda exposição a realizar este ano, tento com título ARTE FANTÁSTICA E SURREALISMO 2, sendo uma exposição colectiva de artes visuais com pintura e escultura e a sua realização é na Casa da Cultura de Mira Sintra entre 5 de Maio a 3 de Junho de 2012.

Inauguração dia 5 de Maio pela 16 h

Durante a inauguração será realizada uma performance de dança interpretada por Joana Completo e Gréta Nemes.

A Utopia é um projecto que Victor Lages tem vindo a desenvolver desde 2008, através da realização de exposições e um prémio anual, com a finalidade de promover e desenvolver esta abordagem artística, de uma arte imaginária, onde a criatividade não pode ter limites e também não pode deixar indiferente quem a admira.

“Arte Fantástica e Surrealismo 2” é a segunda exposição a realizar este ano de 2012, no âmbito das exposições organizadas pela Utopia – Núcleo Português de Arte Fantástica.

A exposição conta com um conjunto de obras de pintura e escultura, que cada artista realizou, sem que haja uma temática específica, sendo no entanto a sua linha condutora o imaginário.

Seguem algumas notas breves sobre cada artista, para melhor se conhecer quem são os participantes nesta exposição.

Os artistas participantes são os seguintes:
Acácio Cainete, artista que utiliza várias abordagens plásticas na sua obra artística, e diz o seguinte: “ Vou pintando os sonhos e pesadelos da vida enquanto a minha vida puder ser vivida”.

Ana Garrette, as suas obras são normalmente um contar de histórias, onde as fadas também têm a sua presença, além da natureza e mesmo os planetas fazem parte dos contos e sonhos por si pintados.

Carlos Godinho, artista residente em Estremoz é um grande dinamizador das artes em terras alentejanas, onde tem desenvolvido um projecto bastante interessante, A Bilha. A sua obra funde-se entre a realidade, o sonho e as visões.

Fernanda Neves, o azul é a cor que mais utiliza nas suas obras, onde normalmente a mulher está presente, representado mesmo o centro do seu universo, onde a terra e o cosmos, bem como o amor compõem as suas telas, a artista diz: “Pinto por amor… Pinto o amor… Pinto para o amor! Sou apenas o que sou!

Firmo Silva, o seu trabalho normalmente é simples e directo, com um certo grau de perfeccionismo técnico e de elevada estética, não deixa no entanto de viver num real mundo imaginário.

Hélio Cunha, é um surrealista a tempo inteiro, desde a sua forma de pensar à obra plástica e escrita que produz, na sua timidez, não deixa no entanto de ser ousado na forma como se exprimir na tela ou na escrita. A sua obra é singular e autêntico surrealismo.

Joana Completo, jovem artista com várias paixões, por um lado as artes plásticas por outro a dança, a moda e a fotografia em que participa como modelo. As suas obras plásticas reflectem por vezes esse mundo da moda, mas também o sonho e as suas memórias de infância, o imaginário e mesmo o humor.

João Carvalho, não sendo a arte a sua actividade principal, ela tem no entanto sido desde há muito tempo a sua energia interior, desde o restauro à produção de obra plástica, sendo que esta se encontra entre o imaginário e a fantasia.

Jorge Moreira, artista singular com uma visão fantástica, as suas obras de escultura, são autênticas filigranas em pedra ou madeira, onde as imagens se ligam entre si com elegância numa fantasia musical, onde se misturam pequenos seres alados e plantas e por vezes notas musicas.

Ludgero Rolo, vivendo na Amadora onde também trabalha e a sua obra reflecte a sua preocupação ambiental, por outro lado é também o mundo das sensações, da cibernética, da informática e do sonho, que não deixam indiferente quem observa as suas obras.

Luis Athouguia, artista impar na sua obra plástica, onde o sonho e o onírico estão sempre presentes, num mundo de cor, formas e alguma figuração estilizada, trabalhos esses realizados a pastel, com a devida mestria e qualidade, que sempre tem mantido ao longo da sua carreira, assim como é espantoso o seu vasto currículo.

Luís Fernandes, um inovador escultor com formação em arquitectura, que na procura de materiais que satisfação os seus desejos, encontrou no cimento um óptimo material, com o qual produz obras onde o enigma se funde com a realidade. Também utiliza outros materiais na sua obra escultórica.

Luís Fernando Graça, as relações e preocupações humanas, assim como a espiritualidade, são as frequentes mensagens nas obras deste artista. Também multifacetado, além de organizar as mostras de artes plásticas, Artshow, é o editor e designer gráfico, da revista de artes Novos Talentos.

Luís Videira, artista que produz obras normalmente com interpretação directa, mas onde a imaginação e a fantasia está presente, bem como as cores e as perspectivas fazem parte da sua obra.

Luís Vieira-Baptista, criativo, inovador e criador do “Visionismo” estilo artistico, onde o artista procura encontrar imagens, em manchas de tinta colocadas aleatoriamente sobre a tela, onde então trabalha a sua imaginação na realização da obra. A mulher, a ecologia, o mistério e a espiritualidade são temas muito utilizados por um artista com um currículo nacional e internacional bastante apreciável.

Pulk, é através da reciclagem dos mais diversos materiais e também na fantasia e ficção científica, que este artista constrói as suas esculturas, com um carácter contemporâneo e arrojado, de modo que minguem fica indiferente, quando as contemplam.

Santiago Ribeiro, artista surrealista que vive em Coimbra, onde tem promovido e dinamizado através da organização de exposições internacionais, esta forma de estar na vida, o surrealismo. O seu trabalho, é como que um portal aberto, para mundo do onírico. Curador da exposição International Exhibition 2010 Surrealism Now em Coimbra e da exposição Heranças Surrealistas em Paris, França.

Victor Lages, trabalhando em várias temáticas, é no entanto o mundo do fantástico, do imaginário e da metafísica, onde a sua obra tem mais expressão e onde o seu interesse é maior, vivendo a tempo inteiro um mundo visionário e de imaginação. Tem promovido a arte fantástica e surreal através de eventos e exposições que realiza, com o seu projecto Utopia.



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